Sim, é verdade! Quando vim de Erasmus eu vim para trabalhar no Departamento de Toxicologia aqui do sitio, fazer descobertas fantásticas para ficar muito rico em pouco tempo, isto tudo enquanto acabo a minha licenciatura! Só isto deveria de ser digno de um nobel... Mas como eu sou modesto não gosto de coleccionar prémios. O relatório está acabado e o meu Erasmus está quase no fim, por isso deixo-vos com o passive sampler inventado (literalmente) por mim:
Coisa lindaaaaaaa!!! Mas como eu queria ter dito desde o inicio, estudos envolvendo passive samplers não foram os únicos que foram feitos por cá... Foi também feito um estudo aprofundado acerca dos efeitos do alcool num organismo humano. Como inicialmente não encontrei nenhuma cobaia, eu ofereci-me, literalmente, para ser a cobaia desta experiência, tendo para isso que ingerir quantidades e qualidades variadas de álcool. Como podem imaginar, tenho muita pena que essa parte do meu Erasmus também esteja a chegar ao fim, mas se tudo correr bem e eu conseguir reunir fundos, continuarei a pesquisa em Portugal.
Ao contrário dos passive samplers, apresento-vos em primeira mão as conclusões dos estudos envolvendo o álcool etilico em percentagens que variam desde os 2% até aos 86%(?)... (Já vou vos explicar o ? depois dos 86%...)
1 - Na Polónia não interessa o frio que faz lá fora, depois de umas cervejas, ou umas vodkas, parece que a temperatura não baixa dos 20ºC.
2 - Na Noruega faz frio para carago! Especialmente se tiverem em conta que uma cerveja custa mais que 2 Euros no supermercado...
3 - Martini é bebida de mulher... Demasiado doce... "Not stirred, not shaken... where's the vodka?" Cá para mim o Bond é larilas... Deve de estar a ser revelado no próximo filme...
4 - Absinto, na Polónia é castanho... Cuidado. Muito cuidado. Eu bebi um (ou foram 2?) shots daquilo e não me lembro de 4 horas da minha vida... Tenho ideia do que fiz, mas só uma vaga ideia, mas não faço ideia de com quem estive nesse dia, acho que fiz amizades para no dia seguinte esquecer... Caso haja quem queira um pouco de absinto polaco passo a dar a receita: Compram umas sementes ou uns pozinhos de absinto (acho eu...), deitam em álcool de 96% e extraiem e depois diluem com água. Não sei muito bem as quantidades, mas diria que o álcool fica com uns 86%... mas essa é so uma estimativa, não sei qual é a reprodutibilidade nem a precisão, não tive coragem de voltar a fazer essa experiencia... (eu queixo-me queixo-me mas lá no fundo sei que foi uma noite engraçada...)
5 - E provavelmente a conclusão mais importante deste estudo que durou 5 meses... álcool aumenta a produtividade de trabalho! Pode parecer incrivel, mas é verdade. Durante estes 5 meses, eu provavelmente terei feito a barba umas 11 vezes, 8 das quais já estava bebedo. Logo aí é mais do que 50% e depois se tivermos em conta que passei cerca de 80% do tempo sóbrio, consegue-se imaginar a preponderancia do álcool nos níveis de trabalho. Eu falo de fazer a barba porque é o caso mais flagrante, mas haverá outros casos um tão e talvez um pouco menos explicitos acerca desta descoberta. Por exemplo, a enorme vontade mostrada em trabalhar depois de ter ingerido determinados volumes em álcool...
Julgo que isto tem sido bastante produtivo, provavelmente um dia voltarei para ver se as experiencias têm reprodutibilidade após uns quantos anos...
Coisa lindaaaaaaa!!! Mas como eu queria ter dito desde o inicio, estudos envolvendo passive samplers não foram os únicos que foram feitos por cá... Foi também feito um estudo aprofundado acerca dos efeitos do alcool num organismo humano. Como inicialmente não encontrei nenhuma cobaia, eu ofereci-me, literalmente, para ser a cobaia desta experiência, tendo para isso que ingerir quantidades e qualidades variadas de álcool. Como podem imaginar, tenho muita pena que essa parte do meu Erasmus também esteja a chegar ao fim, mas se tudo correr bem e eu conseguir reunir fundos, continuarei a pesquisa em Portugal.
